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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Entrevista: Teemu Mäntysaari fala à Metal Hangar 18




Olá! :) Em primeiro lugar, obrigado por esta oportunidade! Por favor, apresente-se!

Olá, eu sou Teemu Mäntysaari. Eu toco guitarra no Wintersun.

Onde está você agora? Como está indo a turnê?

Passando um dia de folga em Roswell, Novo México. A turnê tem sido muito bem sucedida até agora e uma outra grande experiência! Nós temos tido bom tempo dentro e fora do palco e nós estamos muito felizes com a recepção e as reações que temos obtido do público em todos os lugares.

Eu vejo vocês oferecendo meet and greets especais e acesso a passagens de som .. e até mesmo alguns jantares particulares e  aulas de guitarra na turnê. Isso é realmente muito bom. É ótimo ver vocês  mantendo contato com os fãs. O que você acha sobre esses músicos egoístas que se esquecem de como eles se tornaram famosos e se esquecem de agradecer os fãs?

 Eu acho que é importante para qualquer banda respeitar os seus fãs, porque - como você disse - afinal são eles que compram os discos, vão aos shows, compram merchans e fazem com que uma banda continue lançando músicas e turnês .Na turnê norte-americana ,como healiners, queríamos tentar algo novo e oferecer a todos os fãs que compraram o seu  ingresso na pré-venda uma possibilidade especial para ganhar um acesso à passagem de som e meet & greet. O jantar particular foi coisa mais exclusiva que fizemos nesta turnê. Todas estas coisas, incluindo também as minhas aulas de guitarra particulares, têm sido algo que realmente não fizemos na turnê anterior, mas todos elas funcionaram muito bem e temos obtido um bom retorno dos fãs. 

Como você exatamente entrou na banda?

No outono de 2004, após o lançamento do álbum auto-intitulado, Jari procurava por um guitarrista, então eu me candidatei, fiz duas rodadas de testes e fiquei na banda.

Como foi o processo de “Time I”? 

Houve períodos em que parecia que o álbum estava condenado – basicamente, tudo o que poderia dar errado deu errado em algum momento  do processo. Problemas técnicos - principalmente relacionados ao computador - foram a maior luta. Mas nós fomos capazes de avançar com os tempos difíceis, resolvemos  os problemas e, finalmente, fizemos de acordo com a visão original.

Aposto que todo mundo te pergunta a mesma coisa, mas demorou um longo tempo para lançar "Time I", então  quando podemos esperar a segunda parte? E, mais importante, o que esperar, você pode nos dizer algo mais? 

Quase tudo já está gravado para Time II, apenas uma pequena quantidade das faixas vocais que ainda falta. A mixagem a já foi iniciada e quando voltarmos para casa, depois dessa turnê, e termos  um pouco de descanso, Jari continuará a mixagem do álbum. Não há data de lançamento definida ainda, mas estamos muito confiantes para lançar Time II em 2014. Basicamente, continua onde o Time I parou , com um estilo semelhante de produção e trilha sonora do filme, como orquestrações. As músicas de Time II serão um pouco mais diversificadas, variando entre agressivas e rápidas. 

Qual é a sua opinião sobre a reação dos fãs durante os shows? Porque, você sabe, todos nós amamos isso. Uma obra-prima absoluta, parabéns a todos vocês pelo grande trabalho! 

Em geral, as reações dos fãs durante nossos shows são geralmente muito boas e as pessoas parecem realmente apreciar a música. Uma audiência energética também nos dá mais energia no palco. Sons Of Winter and Stars, Land Of Snow and Sorrow e Time, todas têm muitas partes memoráveis ​​que as pessoas gostam de cantar, o que é sempre bom de ver!

Existem planos para fazer um álbum ao vivo ou um DVD?

Existem alguns planos para fazer um DVD ao vivo após Time II, mas nada certo ainda.

Vocês, algumas vezes, são chamados de “Sons Of Winter and Stars”.. como se o fato de que vocês são da Finlândia influenciasse em seu trabalho? A poderosa Helsinki, a ilha viking, etc

Há, naturalmente, muito influência da música finlandesa, cultura, natureza, etc.  Por exemplo, o som de um instrumento de cordas finlandês, chamado Kantele, inspirou  alguns dos nossos riffs. Eu acho que certo tipo de melancolia - historicamente popular na música finlandesa - pode ser ouvida em canções do Wintersun tão bem, mas pessoalmente eu vejo o Wintersun como uma mistura de influências de muitas culturas diferentes.



Falando em  "Sons Of Winter and Stars", eu não posso esconder que, na minha opinião, a parte mais poderosa da música é a parte do coro. Eu já falei com metade dos participantes e os parabenizei. Como é que surgiu a idéia de fazer essas coisas e chamar os melhores “filhos do  inverno” para fazê-las?

Queríamos um grande coro para determinada parte da canção, então pedimos alguns de nossos amigos para nos ajudar. Fizemos a sessão de gravação durante uma noite no Sonic Bomb Studios em Helsinki e foi muito divertido!


Qual é o seu equipamento de guitarra  em geral ?


Eu uso guitarras Ibanez (vários modelos:  LACS, J-Custom, USA Custom), Fractal Audio Axe-FX preamp/FX processor, cordas D’Addario, Bare Knuckle Pickups (Black Hawk and Aftermath) e Dunlop Ultex Sharp 1.0 Custom picks.

Será que o Wintersun gostaria de fazer um cover? E se sim, qual banda você escolheria?

Nós tocamos  um monte de covers  nesta turnê, sempre escolhendo uma música de alguma forma relacionada com a cidade em  que estamos tocando. Em Nova York, tocamos "New York New York", de Frank Sinatra, em Boston tocamos "Walk This Way " do Aerosmith, na Filadélfia," Eye Of The Tiger " do  Survivor, em Toronto " YYZ "do Rush,  em Detroit " Detroit rock City ", do Kiss, em San Francisco " Orion / Blackened" do Metallica , em Vancouver "Life ", de Devin Townsend, etc. Nós ainda temos algumas surpresas planejadas para o resto da turnê.Eu acho que também seria divertido gravar, mas é difícil de dizer agora qual a banda que eu escolheria. 

Eu acho que você nunca foi à Bulgária .. ainda. Há muitos fãs do Wintersun que esperam o dia em que vocês anunciarão um show lá... Mas o que você já ouviu sobre o nosso país, há algumas impressões e expectativas?

Eu nunca fui à Bulgária e não tenho ouvido muito sobre a cena Metal lá, então eu realmente não tenho nenhuma expectativa, mas espero ter a chance de tocarmos lá. 

Você não tem nenhuma tatuagem, certo? Você tem planos de ter e o que elas seriam? 

Não tenho tatuagens e não tenho planos de ter uma no momento.

E aqui estão algumas perguntas que eu faço a todos e que seriam do interesse dos fãs:



Nome: Teemu Mäntysaari
Data de nascimento: 07 de janeiro de 1987
Hobbies:  academia, ciclismo, esportes em geral
Banda / música preferida: Há tantas. Para citar apenas uma do topo da minha cabeça: Dio / The Last In Line
Música favorita do Wintersun: Sons Of Winter and Stars
Livro favorito:  Creative Guitar 1 & 2 by Guthrie Govan
Sabor de sorvete favorito:  chocolate com menta
Disciplinas escolares favoritas: música,educação física, matemática
Bebida alcoólica favorita: Baileys Irish Cream
Quando eu era pequeno eu queria ser: um engenheiro de Lego
O lugar mais bonito que já estive até agora: Tolmin, Eslovênia
Se eu não tocasse guitarra, eu estaria tocando ..: bateria ou piano
Eu nunca fui para ..: Japão, China, Austrália, Nova Zelândia, etc etc
A música / banda que me meteu  no Metal é: Iron Maiden
O último show que eu fui como um fã: King Diamond no Tuska Open Air
Na minha opinião, o álbum de metal de todos os tempos é:  Dio - Holy Diver

E minha última pergunta: O que você gostaria de dizer aos seus fãs búlgaros e os leitores do Metal Hangar 18? :)

Obrigado por todo o apoio! A melhor maneira de ajudar o Wintersun a tocar na Bulgária é espalhar a palavra no local, indicar a banda para todo mundo que você conhece e perguntar gentilmente aos promotores sobre Wintersun. Espero ver vocês em breve!

PS:  Algumas questões foram feitas pelos fãs do fã-clube búlgaro do Wintersun.


Matéria Original:

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Entrevista: Wintersun fala à Music Finland



Londres-Manchester-Nottingham-Newcastle-Belfast-Dublin-Bristol - estas são as próximas sete paradas na turnê europeia de verão do Wintersun, chegando ao Reino Unido esta semana. Tivemos um bate-papo com Teemu Mäntysaari, Jari Mäenpää e Kai Hahto, falando sobre os seus planos para os próximos shows e o som de seu novo material.

Olá Wintersun! Como vocês estão?

Teemu: Estamos nos sentido muito bem mesmo! Nós tivemos um show no Ilosaarirock na Finlândia, que foi ótimo, e agora temos um dia de folga na ensolarada Londres, e fazendo um pouco de promo.Como você se sente para se apresentar no Reino Unido e na Irlanda?


Teemu: Nós estamos muito felizes em voltar ao Reino Unido! Tocamos no Bloodstock Festival em 2011, mas a última vez que fizemos um show em um clube foi em 2006 ( na turnê com Amon Amarth e Týr), por isso já faz um tempo. Temos ótimas lembranças das apaixonantes multidões do Reino Unido, e estamos ansiosos por algumas novas grandes memórias com ainda mais pessoas dessa vez!O que você tem planejado para os próximos shows no Reino Unido?


Teemu: Vamos tocar um set concentrado no material do álbum Time I (2012), mas também tocaremos uma boa quantidade de músicas antigas. Neste Verão, também acrescentamos a ''Beautiful Death'' nos set lists - a última vez que tocamos essa música foi em 2008. Temos também duas bandas britânicas interessantes, a Savage Messiah e Bloodshot Dawn, como atrações de abertura nesta turnê, que irá completar o pacote 'kick-ass'!


Seu terceiro álbum de estúdio Time II está previsto para 2014. Que tipo de processo criativo está por trás do novo full-length? 


Jari: O processo foi o mesmo que o do Time I, uma vez que ambos os discos foram escritos e gravados ao mesmo tempo. Depois do álbum de estreia Wintersun (2004), comecei a escrever novos riffs e melodias, e construindo as ideias das demos. Enviei as demos ao Kai e nós trabalhamos sobre as modalidades da bateria. Quando as estruturas musicais básicas e os arranjos foram concluídos, fomos ao Sonic  Pump Studios para gravarmos  a "carne e batatas": bateria, guitarras base e baixo. Depois a parte mais difícil do processo foi iniciada. Eu tinha que gravar todos os overdubs, os vocais, os solos de guitarra e a melodia/acústicos/ guitarras extras, e compor e organizar todas as orquestrações e sintetizadores, e enfim, mixar tudo isso. Ambos os álbuns foram esforços realmente DIY e um grande processo de aprendizagem ao longo do caminho. Quando comecei, eu não tinha experiência em todas as produções de orquestrações e gravação com os computadores. Eu sabia que não havia outro jeito, então eu precisava aprender todas essas coisas. Mas eu também queria fazê-lo desta forma pois sempre amei o trabalho de estúdio e gravação sozinho. Nós já começamos a mixagem do Time II e soa melhor do que o Time I. Então eu estou feliz com isso e acredito que o novo álbum vai surpreender muita gente. 

Você terá a sua primeira turnê nos EUA em agosto deste ano, e você prometeu tocar exclusivamente para os seus fãs a nova música "The Way of the Fire". Como você descreveria o seu novo material?

Kai: O novo material em Time II continua na mesma linha do Time I, tanto na duração das músicas quanto aos complexos arranjos. Existem alguns elementos novos que não fizeram parte antes, e o material foi dividido em duas músicas mais rápidas, duas mais lentas e também algo mais atmosférico. Então, o contraste é muito grande no novo álbum. Há momentos de alegria, tristeza, raiva e beleza.


Nesta primavera, vocês chegaram aos 200 000 fãs no Facebook. E com as turnês pelo mundo, provavelmente vocês ficarão mais próximos a eles. Que tipo de reuniões você já experimentou na estrada? 


Kai: É sempre muito bom conhecer a pessoa por trás das mensagens do Facebook. Tentamos pelo menos agradecer aos fãs após os shows, tirar algumas fotos e dar um autógrafo. Eu acho que a melhor parte é quando você descobre o quanto a música significa para eles - que aquece o coração e dá-lhes o poder para dar o seu melhor em todas as noites. Os fãs realmente merecem isso!

Vocês foram nomeados para a "melhor banda internacional" e "melhor álbum" na premiação alemã Metal Hammer, e a cerimônia de premiação acontece em setembro. O que mais vocês têm planejado para o resto do ano?


Kai: Nós não temos nenhum show depois da turnê norte-americana em agosto-setembro, e nosso maior plano é terminar a mixagem do Time II. Esperamos tirá-lo assim que o álbum estiver finalizado na mixagem e masterização. Depois começaremos a nos preparar para a próxima turnê com o Time II,  e tirando novas fotos promocionais e etc. Então, estaremos ocupados novamente quando o novo material estiver pronto. Estamos realmente ansiosos para isso!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Jari fala à Classic Rock Presents Prog



Em entrevista à Classic Rock Presents Prog, Jari fala sobre o conceito por trás de "Time I", suas inspirações e o que os fãs podem esperar de "Time II 

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Jari Mäenpää fala à Terrorizer UK

No final deste mês, o Wintersun embarcará em uma turnê pelo Reino Unido.

Sendo assim, a Terrorizer UK realizou uma pequena entrevista com o Jari Mäenpää, onde ele fala sobre a sua primeira vez em que tocou no Reino Unido, sua lembrança favorita de lá, e também sobre as suas expectativas.


Entrevista com Jari e Kai para a Kaaos TV



KTV: Olá a todos, estamos aqui no Tuska Open Air com Kai e Jari do  Wintersun. Então, antes de tudo, bem-vindos ao Kaaos Tv!

Jari: Obrigado!

KTV: Então, como foi o seu verão até agora?

Jari: Foi muito bom! Começamos na semana passada com uma pequena turnê, fomos ao Hellfest e Metalfest, e em seguida, três shows pela primeira vez na Espanha, e os fãs foram realmente fantásticos!

KTV: Você acabou de se apresentar em um show aqui no Tuska, como foi?

Kai: É sempre um prazer tocar em sua terra natal, e também para o público .. você pode ver muitas pessoas de todo o mundo, porque este é um festival internacional, por isso foi bom terminar a semana com um show aqui no Tuska!

KTV: Como já mencionado, durante o verão, você tocou em vários festivais, qual você mais gostou até agora?

Jari: Eu acho que foi o Metalfest Loreley, foi bastante agradável: havia uma grande arena com escadarias para o público, você podia descer para atender aos fãs e apertar suas mãos .. Foi muito divertido!

KTV: Você acabou de lançar um álbum intitulado "Time", que em geral, tem tido muitos comentários positivos. Mas agora, após ouvi-lo várias vezes, há algumas coisas que você queria fazer de uma forma diferente ou você está completamente satisfeito com o resultado? Eu pergunto porque eu sei que Jari é um perfeccionista ..

Jari: eu quero fazer tudo de novo! * Risos *

Kai: Se tivesse sido por ele, levaríamos mais de seis anos para lançá-lo todos juntos, mas para mim há sempre um momento em que faz toda a música .. e, em seguida, vá em frente! Isso funciona para mim, o álbum é como deveria ser, e eu estou feliz por isso!

Jari: sim, sim, eu estou muito feliz agora, foi um pouco de " preciso de tempo para que eu possa repetir o trabalho com os "novos ouvidos ", porque eu admito que estava muito além de mim no final da mixagem .. sim, claro, eu certamente melhoraria alguns sons de guitarras e coisas assim, mas o Time II haverá uma melhor mixagem, melhor som de guitarras, bateria e baixo .. quando essas coisas acabam no caminho certo (literalmente "carne e batatas"), fica muito mais fácil de mixar orquestrações e tudo fica muito mais claro e "pesado".

Kai: Mas você está falando do "Time I" agora?

Jari: Sim

Kai: Você acabou de dizer "Time I"

Jari: Oh .. desculpa!  *Risos *

Kai: "Fodam-se os sons de guitarra" * risos *

KTV: Então vocês estão realmente satisfeitos com o feedback do álbum?

Jari: Sim, com certeza, o retorno tem sido muito positivo! Também tivemos novos fãs com este novo estilo, mas com certeza ainda existem os mesmos elementos musicais do primeiro álbum, então, os velhos fãs também gostaram do álbum!

KTV: Com este álbum, vocês tiveram uma turnê pela América do Norte. Como foi a reação do público americano quando finalmente viu vocês ao vivo?

Kai: Na verdade, os fãs estavam muito empolgados, foi provavelmente a melhor tour que eu já fiz! Então, eu tenho que dizer que a turnê nos EUA foi muito boa, impressionante .. temos tantos fãs  nos EUA, e vamos voltar em agosto para uma turnê com outras bandas.. vamos ver como será!

KTV: Não é um pouco estranho que vocês tenham levado tantos anos para fazer o novo álbum, mas as pessoas não se esqueceram?

Jari: Sim, é incrível que ainda há fãs que nos apoiam...

Kai: Eu sou finlandês, eu não tenho nada a dizer!

Jari: Já trabalha o suficiente...

Kai: Eu trabalho como baterista todas as noites .. * Risos *

Jari: Bem .. Eu não posso te dizer o porquê, ele certamente nos deixa muito felizes!

KTV: E sobre o Time II? Em que etapa está o processo? Você já terminou a mixagem?

Jari: Está 25% concluído, vou continuar depois da turnê nos EUA, em setembro ou outubro, portanto, em janeiro ou fevereiro deve estar concluído .. mas, após alguns meses, o lançamento ainda irá dmeorar ..

KTV: Tuska Open Air é um festival de três dias. Se alguma vez você pudesse organizar um festival como este, quais seriam os headlinders de cada dia, quais seriam as bandas e por quê?

Kai: Definitivamente Iron Maiden .. porque eles são a melhor banda do mundo!

Jari: Judas Priest e Metallica .. ou Devin Townsend, que já tocou aqui há dois anos! Foi um sonho tornado realidade ... Metallica!

KTV: Então, Devin Townsend, Metallica e Iron Maiden seriam os seus headliners ..

Jari: ou mesmo Invocation !

Kai: ou o Saxon!

KTV: Se você pudesse escolher uma banda para assisti-la, qual seria e por quê?

Jari: Bal Sagoth! Eu amo essa banda muito .. Eu sempre gostei, gostaria muito de vê-los porque todos os seus álbuns são incríveis!

Kai: Eu gostaria de ver o Queensrÿche na Operation Mindcrime Tour, porque esse é um dos meus cinco álbuns favoritos .. mas desta vez vez, o Geoff seguiu o seu caminho e está trabalhando em coisas novas. Mas eesta seria uma das bandas que eu nunca vou viver para ver, mas eu vi a maioria das bandas que eu amo, e isso que é realmente importante para mim! Vamos ver ..

KTV: Ok pessoal, muito obrigado pela entrevista e boa sorte! Se você quiserem dizer algo para seus fãs, eu lhes passo o microfone

Jari: Muito obrigado pelo seu apoio! Vocês já compraram várias cópias do álbum e eu mal posso acreditar ainda!

Kai: Muito obrigado e dê o seu apoio à música!

Jari: Obrigado de novo!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Entrevista: Jukka Koskinen fala ao Street Team México



O baixista Jukka Koskinen concedeu à uma entrevista exclusiva para o fã clube mexicano do Wintersun, Street Team!

Confira a tradução abaixo:

Sobre os álbuns "Time I" e "Time II": 

Como foi o processo de composição do "Time I", e quais foram as influência, ou maiores inspirações, para as novas músicas?

Jukka: As influências e inspirações vêm de todos os lugares, sejam na música ou experiências. "Time I" é sobre a vida, a morte e as emoções. É uma aventura de muitas coisas que a vida nos traz. O tempo passa e tudo evolui, todos os tipos de coisas podem acontecer. Isso é o que é o conceito que Time (I e II) aborda. Ao ouvir o álbum, você pode criar a sua própria imagem sobre o que é este álbum. Diversidade é o tema!

A produção tem sido sábia, a sonoridade foi evoluindo ao longo dos anos, e agora somos capazes de criar uma música que se destaca ainda mais, pois temos os equipamentos e habilidades para fazê-la. Trouxemos mais orquestrações para fazer um som majestoso, que é o que mantém o Wintersun :)

No álbum, vimos os membros do Turisas, Týr, e até mesmo da ex-banda do Jari, Ensiferum. Como foi a experiência de compor músicas com eles?

Jukka: Nós não criamos músicas com eles, mas sim backing vocals juntos, que foram gravados em "Sons Of Winter and Stars". Foi absolutamente ótimo receber estes caras,  especialmente porque a gente se conhece há anos. sSempre tivemos bons momentos como estes! :)

O álbum é mais curto em comparação ao primeiro, mas também há músicas mais longas, e soa mais épico. O que você pode nos dizer sobre essas diferenças entre os dois álbuns?

Jukka: O primeiro disco é mais progressivo, mas também mais simples que o Time I (e o próximo II), o qual é muito mais épico e parecido com a trilha sonora de um filme. Com novos arranjos orquestrais, o álbum ficou muito mais épico e majestoso como deveria. E agora temos uma banda completa, o que faz o Wintersun soar ainda melhor. Além disso, o dividimos em duas partes, Time I e II,  e acho que essa ideia funcionará muito bem. Todo o material teria sido quase 90 minutos e, músicas longas não recebem uma atenção necessária, em nossa opinião.

Sobre o "Time II", quando é esperado o seu lançamento? Vimos alguns progressos na página do Facebook do Teemu e no site oficial da banda. Há algo que gostaria de nos contar?

Jukka: A gravação do álbum está completa e já está sendo mixado. Mas vai levar tempo porque precisamos de lançar um álbum completo e não podemos apressar nada. As músicas seguem uma linha semelhante as do"Time I", ainda mais agressivas, enquanto canções são mais emocionais. Também há músicas ainda mais impressionantes e arranjos que fazem o "TIME" ser matador! : D Esperamos lançar no início de 2014!

Sobre a ida ao México:


Então, esta é a sua primeira vez no México, como você se sente? Quais são as suas expectativas sobre os fãs mexicanos?

Jukka: Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de tocar lá! Ouvimos boas histórias sobre as pessoas, e alguns de nossos colegas de outras bandas nos disseram que as pessoas são muito animadas. Bem, estamos aqui! :)

O México também será o único país latino-americano que vocês irão. Vocês também visitarão outros países da América Latina?

Jukka: Por enquanto, sim. O México é o único país latino-americano, por enquanto!  Vamos planejar uma turnê maior quando o "Time II" sair.
** (Então, amigos americanos, não percam as esperanças!)


Confira a entrevista original em: 

https://www.facebook.com/notes/wintersun-m%C3%A9xico/entrevista-con-jukka-koskinen-m/499348823447995


Página do Wintersun México:


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Entrevista em áudio à Radioactive Metal



Confira a entrevista que Jari Mäenpää e Jukka Koskinen concederam à Radioactive Metal.

O áudio da entrevista pode ser conferido abaixo, em inglês:

Obs: a entrevista com o Wintersun começa por volta das 23 minutos

http://castironring.com/radioactive-metal-episode-249-the-winter-of-our-content/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Entrevista: Jukka Koskinen fala à Noisecreep




O Wintersun passou os seus últimos oito anos como uma das bandas favoritas pelo público - mas em espera. O projeto de Jari Mäenpää, ex-Ensiferum, lançou o seu primeiro álbum, auto-intitulado, em 2004. É uma música forjada por ambição, técnicas complexas, e a tecnicidade  realmente se adapta às palavras  "grandioso" e "épico".

Se em seguida tivessem entrado em cena como ''hellhounds'', o Wintersun teria facilmente conquistado o gosto dos fãs de Nightwish ou Children of Bodom, pela sua supremacia do Metal escandinavo. Infelizmente, eles excursionaram com pouca freqüência, e levaram oito anos para lançar o seu segundo álbum: ''Time I''. No entanto, o mundo assistiu. E esperou. E em 2012 foram finalmente recompensados.

A Noisecreep falou com o baixista Jukka Koskinen no último show de sua turnê pelos EUA com os suíços do Eluveitie. A banda (também constituída pelo baterista Kai Hahto e o guitarrista Teemu Mantysaari) recebeu uma grande recepção das audiências americanas. A turnê foi marcada por insanas reações, com ingressos esgotados e alguns shows tiveram que ser remarcados para locais maiores, a fim de atender a demanda do Wintersun. Agora, com a conclusão do álbum ''Time II'' se aproximando (a banda optou por dividir os 90 minutos de novo material em dois álbuns) e um retorno concretizado, os finlandeses do Wintersun estão finalmente começando a sua história em plena ascensão.


Vocês foram surpreendidos pela sua primeira turnê nos EUA?

Jukka: Sim, a turnê foi incrível. Cada show, cada cidade... Nós realmente não sabíamos o que esperar. Estávamos animados e felizes por ter a oportunidade de vir aqui, mas isso não é nada parecido com o que esperávamos. Partimos do pressuposto de que algumas pessoas estavam indo como nós, mas nós realmente não achávamos que os shows ficariam tão lotados e as pessoas marcariam mesmo presença. Eu sei que soa como um clichê, mas cada show foi incrível. Talvez Los Angeles e Montreal foram os destaques, mas todos eles foram incríveis. Tudo foi pelo menos um 8 em 10. Nós não poderíamos pedir uma primeira turnê pelos EUA melhor. Na minha opinião, quando se trata do público norte-americano, ele é os mais energético do que os da Europa.

Para quando vocês estão planejando em voltar?

Jukka: O plano, no momento atual é que, de janeiro até maio, o Jari colocará os últimos retoques na mixagem do ''Time II'', e nós esperamos lançá-lo no final de 2013 ou, se não, bem cedo em 2014. Com isso, vamos entrar em turnê pela Europa e na América do Norte novamente. Temos que voltar aqui o mais rápido possível. A gravadora (Nuclear Blast) está positivamente chocada com o quão bem ele (Jari) trabalhou. Está muito cedo para dizer se iremos como headliners ou em apoio a uma banda maior, ainda não sei. De uma forma ou de outra, vamos estar de volta em breve.


Esta é a primeira turnê pelos EUA na história da banda, mas o Wintersun também não fez muitas turnês? 

Jukka: Sim. Nós não fizemos muitas turnês. Foram duas turnês pela Europa em 2005 e 2006 e, em seguida, alguns shows na Finlândia. Além do que, nós excursionamos pela Europa em outubro, e esta (turnê nos EUA) tem sido a nossa quarta maior turnê. O Wintersun realmente não fez muitas turnês - mas agora, é claro, estamos muito mais ativos - o que fica para planejar.

O que você acha que fez o Wintersun atingir tantos fãs americanos?

Jukka: É uma boa música. Também há o destaque para um monte de música que já foi lançada. Mas uma coisa tem ajudado a não lançarmos o nosso segundo álbum até agora. Bandas de Folk Metal tem estado em turnê nos Estados e na Europa. No passado, fomos considerados como uma banda de Pagan Metal, o que tem muito a ver com o fato do Jari  ter vindo do Ensiferum, mas o Wintersun tem muito mais a oferecer. Há um monte de outros sons e gêneros diferentes em nossa música do que toda aquela coisa pagã ou folclórica. Também trazemos muito mais tecnicidade para a música. O som Wintersun é como uma trilha sonora de filme, mas ninguém considerou o nível que temos. Temos um lado mais suave, um lado muito progressivo, e também um lado muito brutal para o que fazemos.

O que os fãs podem esperar de ''Time II''?

Jukka:  Haverá canções mais pesadas e definitivamente mais solos de guitarra ! Há sete solos de guitarra em ''Time II'', ao invés de haver apenas um em ''Time I''. Há também a canção mais bonita que eu já ouvir Jari fazer.  Eu acho que os fãs vão ficar muito felizes com ele.

Quando vocês dividiram o álbum "Time" em dois registros, como decidiram quais músicas ficariam em cada disco?

Jukka: A ordem das faixas tem sido sempre o mesma. Nossa primeira gravadora trouxe essa ideia. Quando eles pediram isso, nós fomos contra, mas então pensamos direito sobre isto,e percebemos que iríamos ganhar muito mais atenção do que deixá-lo ser apenas um álbum de 90 minutos de duração. Agora que estamos o dividindo ao meio, permitiremos que as pessoas realmente ouçam o disco, e apreciem o trabalho duro que colocamos nele. Sabíamos que os fãs iam ficar um pouco triste quando souberem que estávamos lançando o ''Time'' em dois registros. Tipo, ''estamos esperando por oito anos e agora eles estão dividindo o álbum em duas partes! Qual é?'' Mas eu acho que as pessoas começaram a entender por que fizemos isso dessa maneira, e todos estão bem com isso.

Wintersun é amplamente conhecido como um projeto solo do Jari. O resto da banda também trabalha nas gravações ou ainda é só ele?

Jukka:  Hoje em dia, estamos funcionando completamente como uma banda, e todo mundo toca as suas partes no estúdio. Não é como costumava ser no primeiro álbum, onde Jari tocou todos os instrumentos, exceto a bateria. Naquela época, o Wintersun era um projeto solo do Jari, e até mesmo o Kai era apenas um músico de estúdio. É uma banda totalmente ativa agora.

Após oito anos agonizantes de gravações e regravações, como se sentiu quando finalmente o novo álbum foi concluído?

Jukka: [Risos] Aliviado. Eu acho que todos nós temos que dizer que nos sentimos aliviados, pois foi o fardo mais pesado que estava em nossos ombros. Claro, ainda há muito trabalho a fazer em ''Time II'', mas não vamos começar do zero, pois as músicas já estão gravadas: apenas faltam a mixagem e a masterização. É tão grande que o registro já foi lançado e nós podemos estar ativos novamente em turnê, e é legal ver que as pessoas não se esqueceram de nós. Eu acho que isso tem impulsionado tudo. Apesar de termos levado vários anos para chegarmos até aqui, as pessoas estão esperando. Elas não se esqueceram de nós. As pessoas estão tão felizes, e elas estavam esperando por um longo tempo, assim como nós.

Por que o disco demorou tanto?

Jukka: Por causa de algumas coisas. Uma grande coisa, por exemplo, foi que Jari teve que começar do zero quando se tratou de compor toda a orquestração. Era algo que ele nunca tinha feita antes: compor muitos instrumentos para uma canção. Nós não podíamos pagar por um computador mais potente. Nós precisávamos de vários computadores ligados uns aos outros para ter energia e memória RAM suficientes para fazer as coisas que precisávamos fazer. É claro que também há o lance sobre a inspiração. É um projeto enorme. Poderia ter sido um problema no lado mental para o Jari, como perder e então reencontrar inspiração. Se a inspiração está perdida, quem sabe quando ela vai voltar? Tanto o material técnico quanto o de inspiração precisou de um bom tempo, mas, é claro, o Wintersun não vai assumir nenhum compromisso após este prazo. Talvez não vamos seguir o ciclo de um álbum normal de dois anos, mas não somos uma banda normal também.

Por que o Wintersun não levou um produtor para ajudar nas gravações?

Jukka: Bem, nós estávamos pensando sobre isso, mas o Jari é o próprio produtor. Eu honestamente não sei se isso teria ajudado muito. Jari tem uma visão muito clara de si mesmo. Mas quem sabe? Talvez no futuro.




O que você diria a respeito da visão do Jari sobre o Wintersun? Como você acha que ele se lida com a música?

Jukka: Essa é uma pergunta interessante. Sua visão é muito pessoal e ele sabe exatamente como ele quer que o Wintersun seja. O Wintersun está vivendo pelo Jari ou você poderia dizer que ele está vivendo pelo Wintersun. O Wintersun ainda está em desenvolvimento, e tudo o que possa vir virá. Vamos dizer que nós sabemos exatamente o que queremos fazer, e os planos que temos para o futuro são muito confiantes, assim como sempre fazemos. Nós somos muito fortes com os quatro caras na banda - especialmente com o Jari. Se eu tivesse que compará-lo a alguém, seria com o Devin Townsend. Ele faz as suas coisas e são completamente dele.

Jari freqüentemente menciona Devin como uma influência, bem como Steve Vai, Emperor e a banda austríaca de Black Metal, The Summoning. Um monte de suas músicas podem ser descritas como atmosféricas, o que também pode ser dito sobre o Wintersun.

Jukka: Isso é verdade. Somos também muito influenciados por filmes e trilhas sonoras. Trilhas sonoras como Gladiador. Filmes japoneses. Filmes asiáticos como ''O Tigre e o Dragão''. Você pode ouvir um elemento muito forte, uma emocional melodia japonesa e asiática no Wintersun. Na verdade, eu quase comprei apenas a trilha sonora de ''O Hobbit'', mas eu queria ver o filme antes de comprar a trilha sonora. Todos nós amamos o trabalho de Howard Shore - como em ''Senhor dos Anéis'' também,  a trilha sonora é muito, muito inspiradora e influente.

Você é do Norther também. Ainda são uma banda?

Jukka: Não, decidimos nos dissolver. Eu estava na banda durante todo o tempo em que existia: todos os 12 anos. Todo mundo tinha tantas outras coisas para fazer, era impossível manter a banda ativa. No ritmo que as coisas estavam indo,posso dizer que éramos capazes de tocar um show por ano, e talvez, fazer um disco a cada poucos anos. Agora estou muito mais ocupado e dedicado ao Wintersun.


Matéria Original:

http://www.noisecreep.com/2013/01/03/wintersun-time/


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Entrevista: Jari Mäenpää fala à DaBelly Magazine

"Wintersun - Melhor banda de Metal de 2012"

O destaque do ano vai para uma banda que nunca tinha visitado os EUA, e não lançava um álbum desde a sua estreia em 2004, apesar de seis anos de várias promessas e tentativas.

Vocês conseguem adivinhar quem é? É claro que vocês podem, é o título deste artigo, mas pela diversão,aqui vai mais uma pista: eles lançaram o seu segundo álbum em 19 de outubro de 2012, o qual foi nomeado para o Emma Gaala 2013, na categoria melhor álbum de Metal nacional. Você adivinhou, é a banda finlandesa de Symphonic Epic Metal, Wintersun !

Em divulgação ao seu novo álbum, "Time I", o Wintersun veio aos Estados Unidos para a sua primeira turnê pelo país, que começou em minha cidade, em Tempe, Arizona. Eu, meu amigo Mario Campa, um grande fã do Wintersun, a fotógrafa da DaBelly, Sally Schwartz, chegamos ao local duas horas antes do show, para entrevistar o líder do Wintersun, Jari Mäenpää. Nós encontramos Jari na parte de trás do local, tocando sua guitarra.

DB: Olá, sou Sara da DaBelly Magazine, muito prazer conhecê-lo!

Jari: Ah, uma entrevista! Ok, legal!


DB: Bem-vindo aos EUA, como foi o seu voo?

Jari: Demorado ... (risos)

DB: Obrigado por dedicar um tempo para falar comigo. Já se passaram seis anos de produção,e quais são os seus pensamentos agora que "Time I"  foi finalmente lançado?

Jari: É muito bom pra caralho ... (risos). Eu o amo. É muito diferente, muito emocional e atmosférico. É praticamente a visão que eu tinha.

DB: O que o motivou a não desistir deste álbum?

Jari: Apenas o tipo de conhecimento que ia ser bom. O apoio dos companheiros de banda, de toda a gestão, e de todos em geral.

DB: Um de seus fãs quer lhe perguntar quais são os compositores que o inspiram, ou quaisquer outros músicos que inspiram a orquestração sinfônica e elementos da sua música

Jari: Bem, Devin Townsend, claro, tem sido uma grande influência. Eu falo sobre isso em todas as músicas do álbum "Time". Há uma parte que é influenciada pelo Devin. Também há influências de compositores de cinema, como John Williams e Hanz Zimmer.


DB: Como é ser influenciado pelo Devin, e quais são as partes influenciadas por ele?

Jari: Principalmente o vocal, há camadas de apoio vocal ao fundo que aparecem em momentos diferentes em apoio à voz principal. E depois há este mundo que ele cria, esta ''parede'' de som, muitas camadas. Eu realmente amo isso.


DB: Como é criada e gravada esta parede de som? Você escolhe um som e começa a camada por lá?

Jari: Basicamente é o primeiro de ''carne e batatas'', bateria, guitarras, baixo e depois é só construir isso. Então há alguns samples em cima delas. Este álbum é repleto de orquestrações, guitarras suaves também ... vocais e tudo.

DB: Existem instrumentos que você quer aprender ou está em plano de aprendizagem?

Jari: Bem, piano seria uma grande coisa para aprender. Isso realmente ajuda a compor música. Hoje em dia eu só programo tudo com o computador, é só usar o mouse. Eu apenas ouço um tipo de melodia na minha cabeça e a jogo na tela do computador (risos).

DB: Então, eu li que você, enquanto prestava serviço militar, contraiu tuberculose .

Jari: Sim.

DB: E você perdeu 20 por cento do seu pulmão?

Jari: 25 por cento.

DB: Uau, 25 por cento! E como isso te afeta durante as performances ?

Jari: Às vezes me afeta, e às vezes durante as tours pode ser difícil. Eu nunca vou ser como um super atleta. Mas quando fazemos um show de uma hora, especialmente nos dias de hoje com os vocais, os gritos mais altos, isso realmente me afeta. Às vezes eu fico mais exausto, então preciso de mais descanso.

DB: Quais são os próximos planos do Wintersun?

Jari: Wintersun não tem limites. Você verá ainda mais nos álbuns futuros. Não serão álbuns muito diferentes, mas podem perturbar alguns fãs ou a gravadora, (risos), como "Que diabos eles estão fazendo,cara? Isso não soa como Wintersun ".

DB: A grande parte do conteúdo lírico se aplica à sua vida cotidiana?

Jari: Eu acho que o álbum  "Time" é mais recente, em comparação ao passado. Eu não sei, talvez 50/50. Eu sempre escrevo música, em primeiro lugar, então, quando escuto a música que eu obtenho visões na minha cabeça, eu começo a escrever letras.

DB: Há algo que você gostaria de acrescentar?

Jari: Obrigado a todos pelo apoio, espero que todos apreciem a nossa turnê aqui.

Pelo menos sete shows desta turnê tiveram os ingressos esgotados. Não são muitas bandas, especialmente do gênero Metal, que levam quase uma década de promessas para apenas um novo álbum e conseguem manter e criar uma base de fãs leais.

O local, 910 Live, estava lotado no momento em que  o Wintersun subiu ao palco. O Wintersun teve um desempenho que lembrarei a minha vida inteira. A capacidade de Jari para ir de vocais agressivos para os limpos perfeitamente estava lá em cima com Devin Townsend e Mikael Akerfeldt. A multidão passou de dança a moshing, estando cativada por aquilo que estava ouvindo. Foram tocadas algumas de suas boas e velhas canções, como "Starchild" e "Winter Madness",  assim como uma boa parte de seu novo álbum.

Jari é sem dúvida um dos melhores compositores de Metal. "Time I" irá levá-lo para um mundo majestoso, com um cenário muito bonito. "Time I" é apenas a primeira metade da história, e em breve, "Time II" deve ser lançado ainda 2013. Wintersun é a melhor banda de Metal de 2012.


Matéria original: 


http://www.dabelly.com/features/feature376.htm

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Entrevista do baterista Kai Hahto à DrumHeads!



Kai, você não é apenas o baterista do Wintersun. Você também toca para Swallow The Sun, e anteriormente para o Rotten Sound. Você poderia se imaginar tocando em uma banda que não toca algum tipo de Metal?

Kai Hahto: Sim, com certeza. Desde 15 anos eu toco em uma banda Rock Blues chamada Max on the Rox. E também fiz um monte de shows "pop", por exemplo, em casamentos ou festas empresariais. Mas isso era apenas uma banda para pequenas festas. Tocamos U2 ou Lenny Kravitz, coisas assim. Eu acho que você deve ser capaz de reproduzir todos os tipos de música. Quando eu comecei a tocar bateria, eu toquei coisas como Iron Maiden ou AC / DC, porque eu estava ouvindo muito durante esse tempo. Mais tarde, eu também tive interesse em outros tipos de música. Então eu comecei a aprender  Jazz.


Como você aprendeu as técnicas desse estilo musical?

Kai: Eu morei em Nova York por um tempo, e toquei com Joe Morello, Freddie Gruber, Riley John e Jim Chapin. Esse foi o auge de meus estudos em Jazz. Eu queria aprender mais com "os velhos" para ficar ainda melhor e tocar com mais abertura de espírito.  Foi ótimo! Eu aprendi muito com eles e melhorei minhas técnicas. É por isso que eu estou realmente apaixonado pelo Jazz.

O Jazz ainda influencia a sua maneira de tocar bateria?

Kai: Sim. Na minha opinião, o Jazz não é apenas um estilo de música. Para mim, é a liberdade. Isso significa que eu mantenha a mentalidade do Jazz. Por exemplo, você sabe que suas mãos e pés podem fazer certas coisas juntos para improvisar um pouco. Eu gostaria de acrescentar pequenas coisas nas canções aqui e ali para mantê-las interessantes. Eu apenas deixei minha imaginação ir livre. Como eu já disse, aprendi muito com o Jazz, por exemplo, a cruz-coordenação. Durante uma Blastbeat, eu posso liberar minha mão direita contra o metro 4/4. Resumindo-o: O espírito do jazz está sempre em minha cabeça, mas de uma forma mental.

E sobre a mentalidade do Metal?

Kai: Quando eu era um jovem garoto, me senti totalmente apaixonado por este tipo de música. Minhas raízes musicais são baseados no Metal. Eu só conectei a sensação do jazz com o Metal - e  funciona perfeitamente em conjunto.

E sobre a sua posição na banda? Você influencia com suas próprias ideias?

Kai: Para o primeiro álbum do Wintersun com o Jari, ele me enviou um e-mail. Ele queria que eu a tocasse bateria na banda. E ele me mostrou as partes de bateria e eu só tocava. Mas para o segundo álbum, trocamos algumas demos. Ele me deu algumas orientações e criei boas ideias. No final, funcionamos muito bem juntos. Então, para "Time I" eu fui realmente envolvido.

 Mas você não está apenas tocando em bandas. Você também dar aulas de bateria, certo?

Kai: Definitivamente. Eu trabalho em minha própria escola na minha cidade natal. Lá eu tenho uma sala de 45 m², com cinco kits de bateria. No momento, quando estou em turnê. eu ensino para mais de 80 alunos. Jukka Nevalaien do Nightwish, e Jaska  Raatikaien  do Children of Bodom também foram meus alunos. Eu não só ofereço aulas habituais. Isso significa que, eu os treino uma semana e eles têm a possibilidade de dormir e de comer na escola. Para sessões individuais,  estou usando um TD-30 e kit de bateria e um kit acústico. O kit acústico é equipado com microfones. Além disso, tenho um microfone nos fones de ouvido isolados para conversar com meus alunos durante um exercício. Isso funciona muito bem em conjunto. Entre nós, há um engenheiro de som, que os ajudam muito a me ouvir ao mesmo tempo.

Esse sistema de ensino parece muito especial ...

Kai: É apenas mais fácil de se explicar uma técnica ou um ritmo. Além disso, eles podem ver o que eu faço com  osmeus pés, porque há espelhos no lado e na frente da bateria. Então, estou sempre posso verificar o que eles fazem e o que eles poderiam melhorar. Em média,tocamos cinco ou seis horas por dia.


Um dia de treinamento por muito tempo!

Kai: Mas não é um problema. Eu escrevo tudo, de modo que eles podem se lembrar  em casa. Eu os dou algum trabalho para casa, como nos tempos de escola. Isso ainda é importante. Eu os empurro para praticar muito para além das aulas de bateria.

Você também trabalha em especializações ?

Kai: Sim. Eu fiz uma tour para Pearl com o Demon Drive Pedal na Finlândia. Eu também fiz fora da Finlândia, mas não tantas.


Não é nada mau! Parece que você não faz nada mais que tocar bateria. Isso significa que você sempre tem que estar em forma. Você fazer alguns aquecimentos antes dos shows?

Kai: Ah sim, eu faço. Como regra geral para mim mesmo: eu nunca vou ao palco sem warm-ups, como um boxeador. Eu tenho que estar um pouco suado. Então, estou pronto. Eu costumo aquecer uma hora antes do show começar. Eu toco no teclado, estico meus dedos, braços e os pés. Eu só toco no chão. Eu quero ter certeza de que eu não me machuco..


Parece que você é um baterista nato. Há alguma coisa que faz além de turnês e ensinar para bateristas?

Kai: Ah, eu não tenho muito tempo para outras coisas (risos). Às vezes eu toco piano. Mas há muitas coisas para fazer o tempo todo. Este trabalho me mantém vivo para ele. Essa é a maneira que é. Quando eu realmente tenho um tempo livre, eu o gasto muito com a minha esposa e meus dois filhos. Família vem em primeiro lugar. Às vezes trabalho na minha casa. Essa é uma daquelas coisas que eu realmente gostaria de fazer, em vez de ficar com a bateria o tempo todo (risos).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Entrevista com Teemu Mäntysaari e Jukka Koskinen nos Estados Unidos

O The Age Of Metal teve a chance de conversar com Teemu Mäntysaari (guitarra) e Jukka Koskinen (baixo) antes do Wintersun subir ao palco no 910 Live Club, Tempe, no Arizona, na última quarta-feira (28/11).

Os músicos falaram sobre as suas expectativas para esta primeira turnê norte-americana, a ideia por trás de "Time I" e "Time II", e os planos da banda para 2013:

De acordo com Teemu e Jukka, eles estão muito bem no Arizona, principalmente em relação ao tempo.

Além disso, eles não sabem o que podem esperar do show, pois nunca tinham tocado por lá. Mas eles tem certeza que, de acordo com os comentários na internet, principalmente no Facebook, há muitas pessoas, americanos em geral, os farão compartilhar momentos agradáveis.

Jukka também fala sobre o vídeo em que uma garotinha de 4 anos toca a música "Land Of Snow And Sorrow". O baixista ressalta que ela deve ir a um show durante a tour, já que, de acordo com Teemu, o seu pai possui um forte contato com a banda. (O vídeo da garotinha pode ser conferido acessando aqui). 

Em seguida, eles falaram sobre o seu selo (Nuclear Blast Records), que foi o responsável por esta turnê norte-americana, ressaltando que a banda sempre está disposta a tocar em qualquer lugar. Mas também foi mencionado os desafios empresariais e de distribuição que, obviamente, qualquer banda pode enfrentar.

Em relação ao álbum "Time I", o guitarrista Teemu diz não saber as palavras certas para o definir, pois as pessoas precisam ouvir para tirar suas próprias conclusões. Porém, a banda em geral, está muito satisfeita com o retorno que está recebendo até o momento.

Jukka diz que a produção do disco foi uma grande aventura e experiência musical, sendo bem detalhado, e que apesar de se encaixar no termo "Heavy Metal", também lembra as épicas trilhas sonoras de filmes. O baixista também fala sobre o bom retorno que vem recebendo, principalmente oriundo do público europeu e da América em geral.

Já Teemu diz que algumas pessoas ficaram um pouco decepcionadas porque sentiram uma grande diferença do primeiro álbum, "Wintersun". E sem perder o bom humor, Jukka comenta que ouviu críticas dizendo que no álbum há apenas um solo de guitarra.

E mais uma vez, o assunto sobre as críticas em relação aos adiamentos do lançamento de "Time I" não foram deixados de lado. Em relação a isso, o guitarrista mencionou as dificuldades técnicas, os inúmeros detalhes e a má sorte em alguns momentos da gravação.

Quando questionados sobre as mudanças que surgiram ao longo do tempo, Jukka disse que a ideia original permaneceu intacta, mesmo com os detalhes que foram sendo incorporados nas letras e orquestrações. Em relação aos desafios, Teemu mencionou as dificuldades nas partes da orquestração e a falta de equipamento apropriado.

Segundo o baixista, a segunda parte, "Time II", terá o mesmo conceito, mas será ainda mais detalhada, e poderá chegar à casa dos 86 minutos de áudio. A ideia de lançar o disco em duas partes serve como uma maneira de voltar a se aproximar do público, já que o novo material proporciona mais oportunidades para shows.

No final da entrevista, Teemu fala sobre os planos do Wintersun para o próximo ano. De acordo com o guitarrista, Jari Mäenpää deve começar a mixar o "Time II" em breve, já que irão tocar em alguns festivais no verão europeu 2013. E Jukka ressalta que nos próximos cinco meses, a dedicação será totalmente centrada ao próximo disco.

Confira o vídeo da entrevista, na íntegra, abaixo: